Corrigir necessidades a par de uma alimentação saudável…
Especialistas em nutrição argumentão que em nada um comprimido colmata uma boa alimentação ou uma alimentação equilibrada, apronta e saudável, constituída por todos os agregados alimentares nas porções exactas.
Não avantaja, não redunda e é contra- producente descuidar a alimentação diária, não comer ou comer mal, e depois engerir todos os compridos de suplementos alimentares que estejam a venda em farmácias ou outros estabelecimentos. Fica mais dispendioso e não determina o enigma de uma má alimentação.
Um suplemento é precisamente aquilo que o seu nome indica: algo que é usado para complementar outra coisa, neste caso a alimentação. E algo que se toma para suprir necessidades definidas e nem mesmo os complexos vitamínicos devem ser usados por alta recreação, sem consultar um médico ou um especialista em nutrição.
No entanto, mesmo uma alimentação equilibrada pode exigir que se tome um suplemento alimentar ou nutricêutico a determinada altura, o que levou a clínica do tempo a desenvolver o Check-up Ortomolecular, um exame específico e uma gama própria de suplementos dietéticos.
Por outro lado, já há vários anos que os chamados alimentos funcionais estão disponíveis para o grande público em qualquer supermercado e começam cada vez mais a fazer parte da alimentação diária.
Começamos a ter, então, várias possibilidades de suplementação para fins diversos:
O alimento funcional é igual ou semelhante ao alimento convencional que faz parte de uma dieta diária normal, mas contém compostos bioactivos que actuam especificamente sobre determinadas condições físicas e/ou de saúde, como é o caso dos iogurtes com bifidus ativus e lactobacilos, dos produtos que ajudam a resolver o colesterol elevado ou a regular a tensão arterial alta, dos alimentos enriquecidos com cálcio ou ómega 3, etc. Os ácidos gordos, fenóis, fitoestrogénios de soja, fibra e produtos probióticos e prebióticos são alguns exemplos de componentes de alimentos funcionais.
Um produto nutricêutico (ou nutracêutico, se seguirmos a terminologia inglesa) é um produto isolado ou purificado a partir de alimentos que é geralmente vendido sob a forma medicinal que normalmente não é associada a alimentos, que deve ter um efeito medicinal sobre a saúde humana e é geralmente acondicionado sob a forma de cápsulas, comprimidos ou outras apresentações que carecem de doses prescritas.
Um nutricêutico pode conter diferentes combinações de nutrientes em doses maiores do que as de manutenção, sendo recomendados como coadjuvantes em tratamentos de diversas doenças. Assim sendo, um produto nutricêutico é qualquer alimento ou ingrediente alimentar que se considere fornecer benefícios médicos ou de saúde, incluindo a prevenção e tratamento de doenças.
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Por fim, o suplemento alimentar pretende complementar a alimentação normal, contendo combinações de nutrientes indicadas apenas para manutenção, sem cariz de tratamento, correspondendo às quantidades mínimas diárias recomendadas para preservar a boa saúde.
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Há quem englobe nos produtos nutricêuticos os alimentos funcionais e os suplementos alimentares, definindo-os como “substâncias de ocorrência natural com evidente efeito benéfico para a saúde e que façam parte, como ingredientes, de alimentos específicos, alimentos funcionais ou suplementos alimentares”.