TREINO FUNCIONAL
• Equipamentos de Treino funcional? Funcionais deveriam ser as pessoas, não os equipamentos.
• Todas e quaisquer estratégias que visem a melhoria da função articular deveriam ser consideradas “Treino Funcional”
• O objectivo de todos os treinadores deveria ser melhorar a função: “Fix vs Tunning”
• Cada vez mais os clientes pedem-nos isso…
TREINO INSTÁVEL
QUANDO FALAMOS EM TREINO COM PLATAFORMAS DE INSTABILIDADE, NO QUE É QUE ESTAMOS A PENSAR?
ESTABILIDADE ARTICULAR
• A estabilidade articular é um requisito essencial durante a realização de actividades desportivas e da vida diária.
• São frequentes as queixas de limitação funcional por instabilidade articular.
• Estabilidade articular funcional pode ser definida como a habilidade da articulação de retornar ao seu estado original
após sofrer uma perturbação. Dessa forma, estabilidade articular reflecte a capacidade que a articulação tem de
resistir à perturbação (Aquino e col, 2004).
• Estabilidade articular resulta da capacidade motora de controlar os elementos que actuam em cada um dos
complexos articulares proporcionando fiabilidade à execução (Abrantes, 2007).
• A estabilidade de um corpo é a capacidade deste conservar o seu estado de tendência para o equilíbrio recorrendo aos seus próprios “meios”.
• Manter os segmentos anatómicos adjacentes na posição angular adequada durante todo o deslocamento.
FORÇA DE ESTABILIZAÇÃO
A ESTABILIZAÇÃO é uma FORÇA QUE EVITA QUE OUTRA FORÇA PROVOQUE UMA PERTURBAÇÃO NUMA ESTRUTURA.
Quando falamos de Estabilidade Articular, devemos entender as forças estabilizadoras como aquelas que tendem a manter a integridade da articulação dentro dos seus limites funcionais.
A estabilização NÃO é sinónimo de FALTA DE MOBILIDADE, mas sim a mobilidade apropriada para manter a integridade das estruturas que estabiliza.
• Para que haja um desempenho de uma tarefa motora mais eficiente, é necessário que o movimento seja realizado em
limites dinâmicos muito próximos dos processos que provocam lesão, porém, com controlo quer sobre os graus
de liberdade redundantes, quer aos momentos de força presentes.
• Um dos componentes decisivos da estabilidade está relacionado com a rigidez própria das estruturas musculares
durante a sua própria alteração de comprimento (Stifness -Rigidez Dinâmica).
RIGIDEZ DINÂMICA e ESTABILIDADE
• A Rigidez Dinâmica depende das estruturas activas e passivas que envolvem a articulação.
• A Rigidez Dinâmica é propriedade mecânica que determina quão efectivamente as forças externas exercidas sobre o sistema esquelético são absorvidas ou transmitidas pelos tecidos moles articulares.
• A activação muscular (de controlo consciente ou reflexo) vai determinar a Rigidez Dinâmica específica do tecido
muscular.
• É provável que o ajuste da rigidez articular (Rigidez Dinâmica), através da regulação do nível de co-contração,
seja o mecanismo que melhor explique o controle da estabilidade articular (Aquino e col., 2004).
• A acção muscular, além de gerar forças compressivas na articulação (coaptação articular), também é responsável
pelo aumento da rigidez articular através da co-contração.
MOBILIDADE e ESTABILIDADE
• Existe uma relação entre os limites da mobilidade e da estabilidade articular.
• Uma maior mobilidade exige simultaneamente um maior controlo sobre a rigidez dinâmica associada aos grupos
musculares envolvidos.
• Objectivo: para dotar a articulação de maior mobilidade, há que garantir estabilidade articular (controlo sobre os
momentos de força presentes em todos os graus de liberdade). Um sistema instável protege-se!!
TIPOS DE FORÇA DE ESTABILIZAÇÃO ARTICULAR
• ESTABILIZAÇÃO INTERNA
• Estabilização Activa (Dinâmica ou Estática)
• Estabilização Passiva
• ESTABILIZAÇÃO EXTERNA
• Depende dos pontos de suporte (pontos de contacto) e da restrição da carga (maior ou menor número de graus de
liberdade da carga)