Psicologia Prática ou Aplicada

Ramo da Psicologia que se dedica essencialmente à investigação e resolução de problemas práticos.

Psicologia Educacional

Dedica-se ao estudo de problemáticas relacionadas com a Educação: os mecanismos de aprendizagem e a eficiência e eficácia de estratégias educacionais.

Psicologia Educacional ou Psicologia Escolar?

Alguns teóricos da Educação consideram que, embora usadas como sinónimos, há diferenças: •ao psicólogo educacional compete desenvolver e avaliar procedimentos para o ensino/aprendizagem, dedicando-se essencialmente à investigação; •o psicólogo escolar atua mais a nível prático, potenciando o desenvolvimento intelectual e socio-emocional da criança, através da intervenção em atividades de orientação vocacional, avaliação, etc.

Psicologia do Trabalho e das Organizações

A Psicologia do Trabalho aborda questões relacionadas com a organização do trabalho (segurança, ergonomia, condições) e a relação entre os indivíduos e as tarefas desempenhadas.

Psicologia do Trabalho e das Organizações
Associada à Psicologia do Trabalho está a Psicologia das Organizações que aborda questões ligadas às instituições (motivação dos trabalhadores, relações laborais, seleção e formação de recursos humanos, liderança, gestão de conflitos, otimização do trabalho de equipa e dos resultados, etc.).

Psicologia de Orientação Vocacional e Profissional

Ramo de aconselhamento da Psicologia Aplicada que visa orientar os indivíduos: •Na construção do seu projeto de vida, pelo estímulo ao autoconhecimento; •Pela prestação de informações relativas a opções escolares e profissionais; •Pelo estreitamento de colaborações entre alunos, encarregados de educação e instituições escolares para a promoção do sucesso escolar;

Psicologia de Orientação Vocacional e Profissional •Para a importância da aprendizagem ao longo da vida; •A Psicologia de Orientação Vocacional e Profissional procura ajudar jovens, e também adultos, a tomarem decisões ligadas à sua vida escolar e profissional pelo processo de autoconhecimento – personalidade, interesses e motivações, integrando estas informações de modo a serem usadas nos planos de estudo, de formação e de carreira.

Psicologia Clínica

Trabalha no estudo aprofundado de casos individuais, procurando diagnosticar as particularidades ou alterações no funcionamento psicológico das pessoas. Quando a Psicologia Clínica se generaliza para o estudo de grupos, falamos de Psicologia Social Clínica.

Psicologia Criminal/Forense

A Psicologia Criminal dedica-se ao estudo dos fenómenos associados ao crime, bem como do perfil dos indivíduos associados (criminosos e vítimas).

O psicólogo criminal colabora: •no diagnóstico e tratamento de perturbações psicológicas dos profissionais de segurança e em reclusos; •na formação para a gestão de conflitos em estabelecimentos prisionais ou de segurança;

Psicologia Criminal/Forense •No apoio a vítimas de violência (doméstica, sexual); •No acompanhamento de ex-reclusos durante o processo de reinserção na vida ativa; •No aconselhamento sobre penas alternativas.

Psicologia Criminal/Forense

A Psicologia Forense, diretamente associada à Criminal, trata dos aspetos legais e jurídicos relacionados com o trabalho do Psicólogo.

O psicólogo forense: •determina se certo indivíduo é legalmente imputável ou não; para lá de ser um especialista em Psicologia, tem de dominar aspetos legais e de psicopatologia.

Psicologia do Desporto

Área da Psicologia Aplicada que procura compreender as emoções, a motivação e o comportamento dos praticantes, bem como de outros agentes envolvidos (treinadores, médicos, preparadores físicos) na prática do desporto.

Clarificação de Áreas de Intervenção

A atividade dos psicólogos é, frequentemente, confundida com a de outros profissionais ligados à saúde mental, pelo que é conveniente esclarecer as suas áreas de intervenção.

Um psicólogo não é um psiquiatra

A Psiquatria é uma especialização da Medicina dedicada ao estudo, diagnóstico e tratamento de perturbações mentais. Por muito tempo, a Psiquiatria esteve ligada à Neurologia (estudo médico de doenças decorrentes de danos no Sistema Nervoso). O psiquiatra privilegia o tratamento destas perturbações pela via farmacológica, embora possa também recorrer à psicoterapia.

Um psicanalista pode não ser psicólogo

O psicanalista (ou analista) pode ser médico ou psicólogo, especializando-se em psicanálise. Recorre ao método fundado por Freud, que consiste na interpretação de conteúdos inconscientes, latentes em palavras e ações (atos falhados).

Que faz um psicoterapeuta?

O Psicoterapeuta pode ser formado em Psicologia, Medicina ou mesmo Serviço Social e trabalha em conjunto com o paciente, apoiando-o para que este se conheça melhor a si mesmo, através da análise conjunta das vivências, dos desejos, medos e aspirações. Este autoconhecimento leva o paciente a elaborar estratégias autónomas de solução dos seus próprios problemas.

O Psicólogo como promotor de desenvolvimento e de autoestima

A melhor forma de combater os distúrbios psicológicos, bem como promover o desenvolvimento do indivíduo, é apostar na prevenção.

1.Prevenção Primária

Forma de prevenção (proativa) que visa reduzir o aparecimento de problemas psicossociais numa população ou comunidade, agindo sobre o contexto, as situações ou os indivíduos.

Ex.: criação de programas de prevenção da toxicodependência; aposta em programas de educação sexual em contexto escolar.

2. Prevenção Secundária

Forma de prevenção (reativa) que visa reduzir o número de casos problemáticos e a sua duração numa comunidade ou população, apostando na despistagem e identificação precoce.

Ex.: intervenção junto de famílias em risco para evitar consequências no desenvolvimento das crianças envolvidas.

3. Prevenção Terciária

Forma de prevenção que engloba todas as ações com vista a diminuir a prevalência das perturbações e, ao mesmo tempo, reabilitar os indivíduos envolvidos, reinserindo-os nas respetivas comunidades.

Ex.: reabilitação psicológica de ex-reclusos de modo a facilitar a sua reinserção social.

Promoção do Desenvolvimento Mais do que prevenir ou remediar, a Psicologia aposta no desenvolvimento do indivíduo e das suas potencialidades, capacitando-o para enfrentar os desafios pessoais e profissionais. Esta capacitação é a chave do equilíbrio e da prevenção dos distúrbios psicológicos.

Adaptação e Autonomia

Dotando-nos de estratégias para lidar com as dificuldades e os obstáculos na nossa existência, a Psicologia facilita a adaptação ao meio e aos diferentes contextos de vida. Ao mesmo tempo, capacita-nos para nos ajudarmos a nós mesmos, num crescente processo de autonomia.

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Psicologia Prática ou Aplicada

Ramo da Psicologia que se dedica essencialmente à investigação e resolução de problemas práticos.

Psicologia Educacional

Dedica-se ao estudo de problemáticas relacionadas com a Educação: os mecanismos de aprendizagem e a eficiência e eficácia de estratégias educacionais.

Psicologia Educacional ou Psicologia Escolar?

Alguns teóricos da Educação consideram que, embora usadas como sinónimos, há diferenças: •ao psicólogo educacional compete desenvolver e avaliar procedimentos para o ensino/aprendizagem, dedicando-se essencialmente à investigação; •o psicólogo escolar atua mais a nível prático, potenciando o desenvolvimento intelectual e socio-emocional da criança, através da intervenção em atividades de orientação vocacional, avaliação, etc.

Psicologia do Trabalho e das Organizações

A Psicologia do Trabalho aborda questões relacionadas com a organização do trabalho (segurança, ergonomia, condições) e a relação entre os indivíduos e as tarefas desempenhadas.

Psicologia do Trabalho e das Organizações
Associada à Psicologia do Trabalho está a Psicologia das Organizações que aborda questões ligadas às instituições (motivação dos trabalhadores, relações laborais, seleção e formação de recursos humanos, liderança, gestão de conflitos, otimização do trabalho de equipa e dos resultados, etc.).

Psicologia de Orientação Vocacional e Profissional

Ramo de aconselhamento da Psicologia Aplicada que visa orientar os indivíduos: •Na construção do seu projeto de vida, pelo estímulo ao autoconhecimento; •Pela prestação de informações relativas a opções escolares e profissionais; •Pelo estreitamento de colaborações entre alunos, encarregados de educação e instituições escolares para a promoção do sucesso escolar;

Psicologia de Orientação Vocacional e Profissional •Para a importância da aprendizagem ao longo da vida; •A Psicologia de Orientação Vocacional e Profissional procura ajudar jovens, e também adultos, a tomarem decisões ligadas à sua vida escolar e profissional pelo processo de autoconhecimento – personalidade, interesses e motivações, integrando estas informações de modo a serem usadas nos planos de estudo, de formação e de carreira.

Psicologia Clínica

Trabalha no estudo aprofundado de casos individuais, procurando diagnosticar as particularidades ou alterações no funcionamento psicológico das pessoas. Quando a Psicologia Clínica se generaliza para o estudo de grupos, falamos de Psicologia Social Clínica.

Psicologia Criminal/Forense

A Psicologia Criminal dedica-se ao estudo dos fenómenos associados ao crime, bem como do perfil dos indivíduos associados (criminosos e vítimas).

O psicólogo criminal colabora: •no diagnóstico e tratamento de perturbações psicológicas dos profissionais de segurança e em reclusos; •na formação para a gestão de conflitos em estabelecimentos prisionais ou de segurança;

Psicologia Criminal/Forense •No apoio a vítimas de violência (doméstica, sexual); •No acompanhamento de ex-reclusos durante o processo de reinserção na vida ativa; •No aconselhamento sobre penas alternativas.

Psicologia Criminal/Forense

A Psicologia Forense, diretamente associada à Criminal, trata dos aspetos legais e jurídicos relacionados com o trabalho do Psicólogo.

O psicólogo forense: •determina se certo indivíduo é legalmente imputável ou não; para lá de ser um especialista em Psicologia, tem de dominar aspetos legais e de psicopatologia.

Psicologia do Desporto

Área da Psicologia Aplicada que procura compreender as emoções, a motivação e o comportamento dos praticantes, bem como de outros agentes envolvidos (treinadores, médicos, preparadores físicos) na prática do desporto.

Clarificação de Áreas de Intervenção

A atividade dos psicólogos é, frequentemente, confundida com a de outros profissionais ligados à saúde mental, pelo que é conveniente esclarecer as suas áreas de intervenção.

Um psicólogo não é um psiquiatra

A Psiquatria é uma especialização da Medicina dedicada ao estudo, diagnóstico e tratamento de perturbações mentais. Por muito tempo, a Psiquiatria esteve ligada à Neurologia (estudo médico de doenças decorrentes de danos no Sistema Nervoso). O psiquiatra privilegia o tratamento destas perturbações pela via farmacológica, embora possa também recorrer à psicoterapia.

Um psicanalista pode não ser psicólogo

O psicanalista (ou analista) pode ser médico ou psicólogo, especializando-se em psicanálise. Recorre ao método fundado por Freud, que consiste na interpretação de conteúdos inconscientes, latentes em palavras e ações (atos falhados).

Que faz um psicoterapeuta?

O Psicoterapeuta pode ser formado em Psicologia, Medicina ou mesmo Serviço Social e trabalha em conjunto com o paciente, apoiando-o para que este se conheça melhor a si mesmo, através da análise conjunta das vivências, dos desejos, medos e aspirações. Este autoconhecimento leva o paciente a elaborar estratégias autónomas de solução dos seus próprios problemas.

O Psicólogo como promotor de desenvolvimento e de autoestima

A melhor forma de combater os distúrbios psicológicos, bem como promover o desenvolvimento do indivíduo, é apostar na prevenção.

1.Prevenção Primária

Forma de prevenção (proativa) que visa reduzir o aparecimento de problemas psicossociais numa população ou comunidade, agindo sobre o contexto, as situações ou os indivíduos.

Ex.: criação de programas de prevenção da toxicodependência; aposta em programas de educação sexual em contexto escolar.

2. Prevenção Secundária

Forma de prevenção (reativa) que visa reduzir o número de casos problemáticos e a sua duração numa comunidade ou população, apostando na despistagem e identificação precoce.

Ex.: intervenção junto de famílias em risco para evitar consequências no desenvolvimento das crianças envolvidas.

3. Prevenção Terciária

Forma de prevenção que engloba todas as ações com vista a diminuir a prevalência das perturbações e, ao mesmo tempo, reabilitar os indivíduos envolvidos, reinserindo-os nas respetivas comunidades.

Ex.: reabilitação psicológica de ex-reclusos de modo a facilitar a sua reinserção social.

Promoção do Desenvolvimento Mais do que prevenir ou remediar, a Psicologia aposta no desenvolvimento do indivíduo e das suas potencialidades, capacitando-o para enfrentar os desafios pessoais e profissionais. Esta capacitação é a chave do equilíbrio e da prevenção dos distúrbios psicológicos.

Adaptação e Autonomia

Dotando-nos de estratégias para lidar com as dificuldades e os obstáculos na nossa existência, a Psicologia facilita a adaptação ao meio e aos diferentes contextos de vida. Ao mesmo tempo, capacita-nos para nos ajudarmos a nós mesmos, num crescente processo de autonomia.

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