Uma doença “invisível mas presente”“Invisível mas presente”é o mote do Dia Mundial da Fibromialgia, que se assinala esta quinta-feira, dia 12 de Maio.
Embora a definição e o reconhecimento da doença sejam relativamente recentes, uma vez que a fibromialgia só foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1992, desde o início do século passado que existem descrições de fenómenos dolorosos ao nível muscular. De acordo com a especialista em medicina interna e presidente da direção da MYOS— Associação Nacional contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica, Cristina Sequeira, “a fibromialgia é uma forma de doença reumática que afeta os tecidos moles e músculo esqueléticos, ou seja, os tendões, os ligamentos e os músculos, não atingindo as articulações, embora possa parecer que sim, uma vez que os tecidos moles estão sobre as articulações e a sua função fica prejudicada devido às dores nos tecidos”.
Esta é uma doença crónica, que evolui por surtos de agravamento e de acalmia e cujas causas não estão até ao momento identificadas. “As causas associadas ao aparecimento da fibromialgia ainda não são claras’ refere Cristina Sequeira, ressalvando que “existem no entanto fatores precipítantes que podem agravá-la, tais como stress, esforços excessivos, humidade e frio, entre outros, sendo que em muitos casos a doença pode iniciar-se após episódios pontuais de infeções víricas ou bacterianas”.
Os sintomas associados à fibromialgia são bastante variáveis de pessoa para pessoa, o que dificulta o diagnóstico da doença. Importante será referir que a fibromialgia partilha muitos sintomas com a síndrome de fadiga crónica, ‘embora sejam duas situações clínicas diferentes’ salienta Cristina Sequeira, explicando que “a síndrome de fadiga crónica é caracterizada por uma fadiga debilitante e prolongada, grave e de longa duração, enquanto que na fibromialgia se destacam mais as queixas dolorosas e a fadiga é referida numa posição mais secundária” .
Actualmente, estima-se que sofram destas patologias entre dois a oito por cento da população adulta, dependendo dos países sendo que entre 80 a 90 por cento da população atingida são mulheres, com idades compreendidas entre os 30 e os 50 anos. No âmbito do tratamento da doença “podemos falar em tratamentos farmacológicos e não farmacológicos, sempre sob orientação médica’ diz a presidente da direção da MYOS. “Muitos destes medicamentos têm uma ação analgésica, facilitam a indução do sono e permitem observar um efeito de relaxamento muscular que contribui para diminuir a intensidade da dor. No campo dos tratamentos não farmacológicos podemos incentivar o doente à prática de exercício físico, massagens, calor, fisioterapia e ou acupuntura, bem como a diferentes técnicas de relaxamento’ conclui esta especialista.
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